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Ferrari vai levar para a Áustria uma evolução da estrutura em halo

A Ferrari vai exibir, no primeiro dia de treinos do G.P. da Áustria, uma nova versão da estrutura em halo que, tudo indica, será mesmo adoptada nos Fórmula 1 a partir da próxima temporada, como protecção dos habitáculos. Desta feita, a estrutura será feita em titânio e não em fibra de carbono e estará um pouco mais avançada, para evitar qualquer embate da cabeça do piloto em caso de colisão forte.

A Ferrari e um porta-voz da FIA confirmaram que o já chamado «halo 2» estará na pista austríaca, montado num dos carros italianos, embora a Scuderia não tenha ainda garantido se irá mesmo rolar ou se servirá apenas para testes estáticos. Não fará, contudo, grande sentido levá-lo para um Grande Prémio e não fazer uma volta sequer para que o piloto julgue quanto a eventuais problemas de visibilidade.

Esta nova estrutura em halo já terá passado os «crash tests» da FIA e esta aparição servirá para lançar o debate entre todas as equipas, cujos responsáveis técnicos se encontrarão numa reunião na semana seguinte, antes do G.P. da Grã-Bretanha. Esse é um encontro de extrema importância para a definição dos regulamentos técnicos mas que deverá ser dominado pela discussão em torno desta estrutura, pois a FIA comprometeu-se a definir no início de Julho se seria, ou não, obrigatória a sua adopção em 2017.

Niki Lauda sempre se assumiu contra aquela estrutura mas reconhece que, de momento, parece inevitável que a FIA venha a impor a sua utilização. Avisa, por isso, que este tipo de dispositivos pode pôr em causa o próprio espírito da Fórmula 1. «Se se vai demasiado longe com estas coisas, é natural que haja cada vez menos gente a ver as corridas», disse antes de tocar noutro ponto delicado: «Se alguém nos pede 40 milhões de dólares por ano para guiar um carro que é fácil de pilotar e que não oferece qualquer risco, isso não é realista».

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