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«Há coisas em que a Williams já é melhor que a Mercedes!», diz Paddy Lowe

Embora fosse o segredo mais mal guardado de todos, a entrada de Paddy Lowe na Williams só pôde ser oficializada no final da passada semana, mas o novo director técnico da equipa já reconheceu os cantos de uma casa que conhece bem e não tem dúvidas: há áreas em que a Williams já é mais forte que a Mercedes, escuderia em que Lowe foi campeão nos últimos três anos!

«Há aqui coisas na Williams que são claramente melhores do que as que existem na Mercedes, mas agora cabe-me perceber quais são as falhas e construir a partir daí para elevamos o nível da equipa», referiu Lowe que não só regressou à equipa onde se estreou na F1, em finais de 1987, com Patrick Head e Adrian Newey, como passou a fazer parte do conselho de administração, na qualidade de accionista.

Em declarações ao site Motorsport, Lowe comentou: «Nos últimos anos têm-me perguntado muitas vezes qual é o segredo… Mas é totalmente errado alguém pensar que pode chegar a uma equipa e, de repente, encontrar uma solução milagrosa. Para começar, terei de perceber como tirar maior partido daquilo que temos, mas é assim que funciona em todas as equipas».

«Sinto-me entusiasmado quanto ao futuro e satisfeito com o que já vi e com o que podemos construir a partir daí». E se há alguém que sabe o que é construir equipas vitoriosas é Paddy Lowe: tendo passado pela Williams, McLaren e Mercedes, contribuiu para 158 vitórias em corridas, 7 títulos de Pilotos e 5 de Construtores!

Quanto às emoções de voltar… à casa de partida, Lowe não escondeu que foi, de facto, algo muito especial: «É uma história espantosa e foi um momento emotivo. Comecei aqui há quase 30 anos e estou agora a voltar para ocupar o lugar daquele que era, então, o meu patrão [Patrick Head, director-técnico]. Mas, por outro lado, isto não é para olhar para trás nem contar histórias antigas e acho que, quando chegar a Melbourne, já estarei tão imerso nas novas funções que a intensidade da própria F1 se encarregará de fazer estas emoções desaparecerem».

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