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Haas aprendeu com os erros cometidos… na Nascar e promete evolução!

Com um começo fulgurante, um meio de época muito «perdida» e um final em recuperação, a Haas teve uma temporada de estreia da Fórmula 1 bastante positiva, atendendo ao 8.º lugar, com os 29 pontos recolhidos por Romain Grosjean. A abordagem diferente à disciplina, com a parceria estabelecida com a Ferrari foi um dos segredos. Mas o principal, segundo o dono da equipa, foi ter aprendido com os erros… cometidos na Nascar!

«Evitámos os erros que cometemos quando nos estreámos na Nascar», resumiu Gene Haas, cuja equipa está agora entre as melhores da mais popular competição automobilística norte-americana. «Essa aprendizagem foi muito útil para nos permitir perceber rapidamente o que estava a funcionar bem ou mal na equipa de Fórmula 1, pois focámo-nos não na forma como trabalhávamos mas com quem trabalhávamos».

E Gene Haas recuou 15 anos para recordar: «Lembro-me do nosso primeiro ano na Nascar, em 2002, foi terrivelmente difícil! Andámos pelo fundo da grelha durante seis anos e parecia que a sorte não queria nada connosco. A rivalidade entre os nossos pilotos, bem como entre os chefes da equipa era demasiado grande e isso nunca poderia resultar…».

Já o director-desportivo do Haas F1 Team, Gunther Steiner, salienta a abordagem original da equipa, com a parceria estabelecida com a Ferrari, como causa para o sucesso conseguido logo na época de estreia, como há muitos anos não se via na disciplina. «De início havia quem dissesse que não iria funcionar, mas acho que mostrámos que pensar de forma diferente pode dar os seus frutos». Começando logo com Grosjean a pontuar na primeira corrida, na Austrália!

«Por vezes temos de inovar! Analisámos o modelo de equipa que montámos e concluímos que fazer a mesma coisa que as outras equipas estreantes já tinham feito não iria funcionar… E acho que, com isso, provámos algo à F1, o que é positivo. E que a F1 apreciou o que fizemos pelo desporto no geral», acrescentou Steiner.

Mas, num projecto bem montado, estruturado… e financiado, como foi o caso da equipa Haas, por vezes o segundo ano é o mais difícil e Gunther Steiner parece saber disso. «Provámos que a nossa abordagem nos permitiu ser competitivos. Agora, teremos de repetir este ano, de preferência sendo ainda mais competitivos. Mas penso que já temos um bom ponto de partida».

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