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Honda com plano de choque para tentar «salvar» McLaren na Austrália!

Após os dias tenebrosos por que tem passado em Barcelona, chegando já a desesperar Fernando Alonso e vários elementos do corpo técnico da McLaren, a Honda voltou a pôr em prática um plano de emergência (já o fizera em 2015…) para tentar fornecer, em Melbourne, motores que consigam terminar a corrida e até ter um pouco mais de potência. Porque a segunda especificação usada nesta segunda sessão de testes está a revelar os mesmos problemas de fiabilidade da primeira…

Digamos que o actual motor Honda sobrevive… uma trintena de voltas, antes de começaram a surgir as avarias, claramente pouco para fazer um Grande Prémio… Ontem Vandoorne parou duas vezes por falhas eléctricas, na semana passada era o problema da pressão de óleo, mas os pilotos continuam sem conseguir acumular voltas que lhes permitam desenvolver o chassis. Até porque, mesmo quando andam, nunca «espremem» o motor ao máximo para evitar que os problemas surjam ainda mais cedo!

Há sempre um enorme secretismo em torno do que se passa no Japão, onde os motores são construídos, mas consta que há problema não só em torno do próprio conceito do motor de combustão interna, o V6 turbo, como também dos materiais escolhidos, com a ânsia de fazer um bloco muito leve. Que não aguentam as elevadas forças a que são sujeitas…

O «plano de choque» passa por mudar alguns desses materiais para garantir um aumento de fiabilidade. Depois, aos poucos, ir aumentando a potência mas, mesmo que tudo corra bem, dificilmente se chegará a uma situação de normalidade antes de Maio… Alonso já se queixou amargamente anteontem, de tal forma que levou ao cancelamento da conferência prevista para ontem, onde deveriam ter estado Eric Boullier e o responsável da marca nipónica Yusuke Hasegawa…

Zak Brown, o novo líder da McLaren, já tinha dito que, apesar dos problemas, ainda não se podia falar em crise entre as duas marcas. Mas explicou: «Deram-nos garantias de que farão tudo para nos darem a melhor unidade motriz possível. Sabemos quais são os problemas e como os devemos abordar. Temos vistos melhorias todos os dias e isso é o mais importante». Ontem não pareceu, com Vandoorne a fazer apenas 48 voltas… «Gostava de andar mais, mas na F1 não se pode escolher, as coisas são como são…», dizia o belga, conformado com um filme já visto há dois anos…

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