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Lance Stroll impressionou no seu «curso de formação» de F1

Longe dos olhares, praticamente sem uma única foto – a não ser esta, de fraca qualidade, divulgada no Facebook da Williams –, Lance Stroll lá cumpriu o seu intenso programa de aprendizagem do que é um Fórmula 1, preparando a sua estreia no Mundial de 2017. E, pelos vistos, com sucesso… «Fiquei bastante impressionado», referiu Pat Symonds, o responsável técnico da Williams que irá abandonar a equipa no final desta semana.

Stroll teve direito a um extenso programa de aprendizagem que Symonds comparou ao que a Williams organizou, em 1995, para receber Jacques Villeneuve para o seu primeiro ano na F1, em 1996. Com a diferença de que Villeneuve já vinha de um campeonato de fórmulas altamente potentes (IndyCars), sendo campeão e tendo ganho as 500 Milhas de Indianápolis, enquanto o jovem Stroll (18 anos feitos em finais de Outubro) acaba de ser promovido da Fórmula 3, em que foi campeão europeu.

«Já com o Villeneuve tinham feito um programa semelhante, andando em pistas diferentes daquelas em que as equipas testavam», recordou Symonds. «Em vez do foco estar no desenvolvimento do carro, estava na aprendizagem do piloto. Foi o que fizemos com o Lance. Por exemplo, ele esteve no Abu Dhabi e treinou muitas trocas de pneus, tínhamos lá uma equipa inteira de mecânicos e fizeram paragens atrás de paragens. Os mecânicos não precisavam de treinar mais, mas ele sim».

Do que foi acompanhando deste programa de aprendizagem que passou por diversas pistas que integram o Mundial e totalizou muitos milhares de quilómetros – o objectivo eram 13.000 km, mas não houve confirmação quanto ao total percorrido –, Pat Symonds mostrou-se muito impressionado com a progressão do jovem piloto canadiano. «Foi extremamente elucidativo! Este programa envolvia um carro de 2014 e pneus específicos que são muito diferentes dos que usamos normalmente, o que significa que não temos dados ara comparações directas».

Dito isto, Symonds passou… ao relatório: «Mas podemos sempre comparar os dados do Lance com o que o Valtteri e o Felipe fizeram em 2014… e fiquei muito impressionado. Para começar aprende os circuitos muito rapidamente, o que já é sinal de um bom piloto. E ao fim de dois dias no carro já está a andar a muito bom nível. Mas o mais importante é a sua vontade de aprender».

Ou seja, estes testes não serviram apenas para Lance Stroll aprender a guiar um F1 depressa… «Muita da pilotagem de um F1 tem a ver com gestão dos pneus e aprender todas aquelas coisas que os engenheiros estão sempre a pedir. Portanto, estes testes serviram para ele ir para a pista, ‘derreter’ um jogo de pneus e dizer ‘bolas, ok, agora já sei que não posso andar sempre a fundo’. É este tipo de coisas que estamos a fazer e ele está a aprender depressa, o que é bom».

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