Kevin Magnussen não será, este fim-de-semana, o piloto de reserva da McLaren, simplesmente porque não viajou para Singapura, depois de ter partido a mão esquerda numa queda de bicicleta. «É melhor ficar-me pelas quatro rodas», escreveu na sua conta de Twitter o piloto dinamarquês que procura desesperadamente um lugar efectivo para o Mundial de 2016.
Aliás, Magnussen já há algum tempo avisara que não aguentaria outro ano como este: depois de uma temporada de 2014 em que se exibiu em bom plano como piloto da McLaren, teve de ceder o seu lugar a Fernando Alonso, só sabendo em Dezembro que ficaria limitado ao posto de piloto de reserva.
Agora, a McLaren vai dando pequenos sinais de estar disposta a manter Jenson Button ao lado de Fernando Alonso para a próxima temporada, numa opção que é do agrado do piloto espanhol. O mais recente foi dar a entender que não forçará Magnussen a ficar na equipa (apesar do contrato existente), caso este encontre uma equipa para quem guiar em 2016.
Ora é precisamente isso que o jovem dinamarquês tenta fazer e, depois de revelar que várias tinham sido as equipas a contactá-lo, parece agora ter-se virado para a nova escuderia norte-americana, o Haas F1 Team. «Não vou revelar com que equipas mantive conversas, apenas que é público, porque o próprio Gene Haas o comentou, que estou na ‘short list’ da Haas para o próximo ano», comentou Magnussen.
Se a entrada de Esteban Gutierrez, piloto de reserva da Ferrari, é quase um dado adquirido, Haas sempre disse que gostava de contar com alguém que tivesse experiência e, apesar dos seus 23 anos, Magnussen «puxa dos galões»: «Passei seis anos na McLaren, aprendendo ao lado dos melhores pilotos e engenheiros que há na F1 e este ano valeu, pelo menos, para aumentar a minha bagagem técnica. Por isso, sim, penso já ter a experiência necessária para ajudar uma nova equipa a estrear-se na F1».