A McLaren procurou, através de um comunicado, esclarecer o acidente de Fernando Alonso em Barcelona, confirmando as primeiras impressões de que teria sido uma rajada de vento a fazer com que o carro fugisse ao controlo do piloto espanhol. Também segundo a revista alemã Auto Motor und Sport, Alonso terá encaixado uma desaceleração de 30 G’s no primeiro embate, seguido por uma de 15 G’s milésimos de segundo depois, já que bateu duas vezes no muro. Daí a comoção cerebral sofrida.
«Ao longo das últimas 24 horas analisámos detalhadamente os estragos no carro do Fernando, bem como os dados da telemetria associados, de forma a podermos compreender a causa, ou causas, do seu acidente. O carro estava demasiado afastado da trajectória na entrada da curva 3 – que é uma subida muito rápida virando à direita – o que teve como consequência fazê-lo pisar o Astroturf [aquela espécie de alcatifa verde que bordeja as pistas] que limita o exterior da pista», assim começou a resumir o comunicado da McLaren.
Que continua com a explicação: «A perda de tracção que se verificou a seguir a isso levou a um certo nível de instabilidade, atirando o carro em direcção ao interior do circuito, onde voltou a ganhar tracção indo bater no muro de forma lateral. As nossas análises indicam que o acidente se ficou a dever a rajadas de vento imprevisíveis que se registaram naquele ponto da pista, no preciso momento do acidente e que afectaram outros pilotos de forma semelhante». Carlos Sainz (Toro Rosso) teve um despiste semelhante quase no mesmo local e culpou logo o «vento forte e inconstante».
E continua o comunicado da McLaren: «Podemos afirmar de forma categórica que não há qualquer elemento que indique que o carro do Fernando tenha sofrido qualquer falha mecânica. Podemos também confirmar que não se registou qualquer perda de pressão aerodinâmica, o que indica que o carro não sofreu perda de apoio aerodinâmico, apesar o elevado nível das forças G’s exercido».
Por fim, a McLaren refere-se directamente a vários rumores entretanto aparecidos, nomeadamente que Alonso teria sido vítima de uma descarga eléctrica do sistema híbrido – algo que vários engenheiros da F1 consideram ser impossível de suceder ao piloto, dentro do «cockpit» – estando desmaiado no momento do acidente… «O sistema de recuperação de energia do carro não fez a mais pequena descarga eléctrica ou teve a mais pequena irregularidade. Este ponto refuta os rumores erroneamente propagados, segundo os quais o Fernando teria perdido a consciência após uma falha eléctrica. Isso não é verdade. Os nossos dados mostram claramente que ele estava a tentar parar, pisando a fundo o pedal do travão até ao momento do primeiro impacto, o que não seria possível se ele estivesse inconsciente».
Só faltou, para esclarecer tudo de forma transparente, a McLaren explicar porque, depois de anunciar que estava a reparar o carro (aparentemente não muito danificado) para Button rodar à tarde, mudou de opinião e pôs ponto final nos testes… Partamos do princípio que foi apenas por uma questão de prudência.
«Ao longo das últimas 24 horas analisámos detalhadamente os estragos no carro do Fernando, bem como os dados da telemetria associados, de forma a podermos compreender a causa, ou causas, do seu acidente. O carro estava demasiado afastado da trajectória na entrada da curva 3 – que é uma subida muito rápida virando à direita – o que teve como consequência fazê-lo pisar o Astroturf [aquela espécie de alcatifa verde que bordeja as pistas] que limita o exterior da pista», assim começou a resumir o comunicado da McLaren.
Que continua com a explicação: «A perda de tracção que se verificou a seguir a isso levou a um certo nível de instabilidade, atirando o carro em direcção ao interior do circuito, onde voltou a ganhar tracção indo bater no muro de forma lateral. As nossas análises indicam que o acidente se ficou a dever a rajadas de vento imprevisíveis que se registaram naquele ponto da pista, no preciso momento do acidente e que afectaram outros pilotos de forma semelhante». Carlos Sainz (Toro Rosso) teve um despiste semelhante quase no mesmo local e culpou logo o «vento forte e inconstante».
E continua o comunicado da McLaren: «Podemos afirmar de forma categórica que não há qualquer elemento que indique que o carro do Fernando tenha sofrido qualquer falha mecânica. Podemos também confirmar que não se registou qualquer perda de pressão aerodinâmica, o que indica que o carro não sofreu perda de apoio aerodinâmico, apesar o elevado nível das forças G’s exercido».
Por fim, a McLaren refere-se directamente a vários rumores entretanto aparecidos, nomeadamente que Alonso teria sido vítima de uma descarga eléctrica do sistema híbrido – algo que vários engenheiros da F1 consideram ser impossível de suceder ao piloto, dentro do «cockpit» – estando desmaiado no momento do acidente… «O sistema de recuperação de energia do carro não fez a mais pequena descarga eléctrica ou teve a mais pequena irregularidade. Este ponto refuta os rumores erroneamente propagados, segundo os quais o Fernando teria perdido a consciência após uma falha eléctrica. Isso não é verdade. Os nossos dados mostram claramente que ele estava a tentar parar, pisando a fundo o pedal do travão até ao momento do primeiro impacto, o que não seria possível se ele estivesse inconsciente».
Só faltou, para esclarecer tudo de forma transparente, a McLaren explicar porque, depois de anunciar que estava a reparar o carro (aparentemente não muito danificado) para Button rodar à tarde, mudou de opinião e pôs ponto final nos testes… Partamos do princípio que foi apenas por uma questão de prudência.