A McLaren já se ofereceu à Honda para colocar todos os seus recursos à disposição da marca nipónica para que esta consiga evoluir mais rapidamente os seus motores. Após um G.P. do Canadá frustrante, de novo com problemas mecânicos, além de falta de potência e consumo a mais, a McLaren disponibiliza-se para auxiliar mas activamente o seu parceiro.
Não se pode dizer que a equipa esteja farta dos falhanços do seu motorista e é isso que Eric Boullier, o director da McLaren, procura esclarecer ao dizer: «É muito fácil culpar o parceiro, mas como parceiro também temos de os apoiar. Há muita coisa que não está nas nossas mãos, mas noutras podemos ajudar a ganhar algum tempo».
Já se sabe que é sempre complexo trabalhar com as marcas nipónicas, sempre cientes da sua tecnologia e história. O facto de a Honda manter a base principal dos motores de F1 no Japão também não ajuda em termos de rapidez de processos de desenvolvimento. «Sempre dissemos que tínhamos uma enorme montanha para escalar, mas está a revelar-se ainda mais alta e por isso temos de estar correctamente equipados», adiantou Boullier.
O director da McLaren especificou mesmo o que poderá a equipa fazer para auxiliar a Honda: «Quando se tem de recuperar uma desvantagem tão grande, temos de colocar mais meios no programa e meios mais experientes. Nós temos algum ‘software’ e muita experiência que podemos pôr ao serviço da Honda para eles acelerarem o desenvolvimento».
Mas Boullier afastou liminarmente que a McLaren esteja a perder a paciência com a Honda! «Claro que esperamos ser ouvidos com mais atenção. E eles ouvem-nos! Conversamos todos os dias, mas há formas de evoluir mais depressa e acho que devemos segui-las».