A Honda estará em conversações adiantadas com a Mercedes para que a marca alemã vá em seu auxílio, no papel de consultora, para resolver os problemas do seu grupo propulsor… Sem confirmação oficial nem qualquer acordo assinado, é quase público que a marca nipónica tem recorrido a consultores externos para conseguir avanços na sua unidade motriz, mas sem grandes sucessos: além da gritante falta de fiabilidade, os seus responsáveis calculam que debite 120 cv menos que o motor da Mercedes…
O director da Honda para a F1, Yusuke Hasegawa, já admitiu estarem a fazer tudo para conseguirem resolver a situação que está a deixar a McLaren à beira de um ataque de nervos… «Estamos a fazer tudo o que podemos, estamos a recorrer a serviços externos e desde Março que estamos a alterar profundamente a nossa organização. Penso que já está a funcionar melhor mas já era tarde demais para mudar o plano de desenvolvimento», contou ao site «Motorsport».
Quanto a recorrer a entidades externas, assumiu: «Não afastamos quaisquer consultores ou fornecedores, mas já estamos a utilizar muitos recursos externos». Não quis, contudo, falar acerca dos contactos existentes com a Mercedes, mas sabe-se que a marca alemã estaria na disposição de dar algum auxílio, nomeadamente no capítulo do controlo electrónico e na parte híbrida.
A suceder, seria uma operação quase inédita na Fórmula 1, mas a Mercedes garantiria, obviamente, que a sua ajuda apenas permitiria que a Honda evoluísse até certo ponto. E a diferença entre os dois motores é, actualmente, tão grande que não falta margem de manobra para essa actuação. E assim conseguir que o quarto motor da F1 se torne, de facto, uma alternativa para que mais equipas o desejem. Como parece ser o caso da Sauber, para 2018.