Jenson Button esclareceu melhor qual a ideia por trás daquilo que a McLaren definiu como uma «estratégia inovadora de três pilotos», ao colocar o britânico num papel de reserva e de embaixador durante 2017, ponto Stoffel Vandoorne a guiar o seu carro no próximo Mundial. No fundo, Button tem a esperança de fazer uma espécie de ano sabático, regressando em 2018 para o lugar entretanto deixado vago por Fernando Alonso!
«Desde os meus 19 anos que vivo e respiro Fórmula 1 e estou agora com 36 anos. Quer dizer que na minha vida adulta nunca fiz outra coisa! Achei que era altura de parar um pouco, de ter vida própria, fazer os meus horários, fazer o que quero, coisas que nunca pude fazer e passar mais tempo com a minha família», explicou Button. «Mas hei-de passar muito tempo no simulador e vou continuar a manter-me em forma, fazendo uns triatlos, estando sempre pronto a saltar para o carro se for preciso».
E esclareceu, então: «E tenho um contrato para 2018 em que a equipa tem a opção de me pôr a correr, o que é fantástico!». É aqui que se percebe a ideia de Ron Dennis, posta em prática quando Button lhe ligou a pedir para encetar negociações o que, segundo o piloto, aconteceu antes de Spa. Ficar com um piloto experiente «na mão», para o caso de Fernando Alonso decidir abandonar a Fórmula 1 no final de 2017.
«É claro que é uma decisão que remete para muito longe no tempo, mas é uma solução que funciona muito bem para mim», garantiu Button. «Foi um acordo que me deixou verdadeiramente feliz e tudo farei para ajudar esta equipa a evoluir ainda mais no próximo ano».