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O nono lugar de Lance Stroll em Montreal valeu-lhe… um pódio?!

A prestação de Lance Stroll no G.P. do Canadá foi de tal forma boa e entusiasmante para todos os elementos da equipa Williams que, assim que o «rookie» canadiano cortou a meta na 9.ª posição – aos 18 anos e meio tornou-se o segundo mais jovem piloto a pontuar na F1 –, o responsável técnico da equipa, Paddy Lowe instintivamente… dirigiu-se para o pódio!

«A forma como ele guiou e o resultado que obteve foi como uma vitória. O sentimento foi tal que, quando saí do muro das ‘boxes’, comecei a andar em direcção ao pódio», confidenciou Lowe ao site «Motorsport». A não ser que ainda fosse uma reacção instintiva mas… pela vitória da sua antiga equipa, a Mercedes!

Stroll teve uma qualificação difícil em que se viu eliminado logo no Q1 por não ter conseguido terminar a sua derradeira tentativa de volta rápida, devido a uma bandeira amarela, ficando na 17.ª posição da grelha. E recuperou até ao 9.º lugar. «Mas que, sinceramente, foi como uma vitória, porque sabemos como tem sido uma introdução à F1 muito, muito difícil», explicou Lowe. Aliás, foram já vários os pilotos a virem em defesa de Stroll, sempre alvo de muitas críticas, explicando que o canadiano apanhara logo o ano mais difícil para fazer a sua estreia na F1, pela estreia dos novos carros, muito mais exigentes a nível de pilotagem…

«Nesta corrida pôde, finalmente, mostrar todas as suas qualidades enquanto piloto. O talento esteve sempre lá, o ritmo de corrida foi fantástico e estes pontos não lhe caíram no colo, ele lutou muito por eles!», resumiu Paddy Lowe que se mostra esperançado: «Esta corrida terá benefícios enormes na confiança que lhe irá dar, foi a sua partida dos ‘blocos de saída’ e vamos vê-lo a partir de agora».

Um episódio que não passou despercebido a quem acompanhou a corrida foi o polegar que Hamilton levantou a Stroll quando o «dobrou». Podia ter sido pela forma como o canadiano lhe facilitou a manobra… mas não foi: «Ele tem tido uma época difícil e tem sido muito fustigado com críticas e aquelas coisas normais de quando se tem 18 anos e se experimenta a F1 pela primeira vez – e logo numa das épocas mais difíceis. Pareceu-me que ele estava a fazer um belo trabalho e apenas lhe quis mostrar o meu reconhecimento». Bonito gesto e mais um «boost» de confiança para o muito que ainda falta da temporada e em que Lance Stroll ainda calará muitos críticos!

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