F1Flash.com - Página Inicial Descubra o izigo.pt

Para Sebastian Vettel foi Baku e não Singapura o ponto mais baixo da época…

Apesar dos custos que teve em termos de luta pelo título mundial, Sebastian Vettel considera que o que se passou em Baku, com o toque em Hamilton e o seu comportamento nos instantes seguintes, foi muito pior que o abandono no início do G.P. de Singapura, tendo mesmo sido o ponto mãos baixo da sua temporada.

«Baku foi o pior momento porque sinto que despontei a equipa por algo que fiz e que, obviamente, custou-nos uma potencial vitória», contou o alemão ao site «Motorsport». Recorde-se que, atrás do «safety car», Vettel bateu na traseira do Mercedes de Hamilton e, furioso, meteu-se ao seu lado e ainda bateu rodas com o seu rival. Isso valeu-lhe um «stop & go» de 10 s e uma chamada à FIA de que se salvou sem qualquer punição adicional…

«Em Singapura, sinceramente, foi um daquelas coisas das corridas, acontece… Claro que é uma infelicidade, mas nem sei quantos acidentes à partida houve no passado e haverá muitos no futuro. Quando estamos envolvidos, ficamos sempre chateados. Sucedeu numa boa altura? Não. Mas há alguma boa altura para aquilo acontecer? Provavelmente não… Por isso não vale a pena ficar a pensar muito, aconteceu, não podemos controlá-lo. Temos de nos focar nas coisas que temos entre mãos e que podemos controlar».

Interrogado pelo site «Motorsport» sobre o que mudou na Ferrari para a evolução notada entre 2016 e 2017, Vettel fez questão de defender as pessoas que compõem a Scuderia: «Não mudou muito, as pessoas são mais ou menos as mesmas. Tivemos um 2016 difícil, mas foi um ano importante porque alterámos muita coisa internamente para melhor. Claro que, este ano, deu-nos a hipótese, com as novas regras, de fazer um novo carro e aproveitámo-la. Mas ainda não estamos totalmente satisfeitos porque queremos vencer de forma consistente».

Com esta quebra nas últimas provas, logo se começou a falar na necessidade de grandes alterações na organização da Ferrari, mas Vettel mete água na fervura e pede que se vá com calma e que e analise tudo o que foi bem feito: «Claro que há ainda muito a fazer. Mas, por vezes, são apenas pequenos ajustes com as mesmas pessoas e tudo funciona muito melhor. Temos o potencial, as pessoas e o talento. É uma questão de funcionarmos melhor em conjunto e fazer com que tudo funcione».

Por fim, o piloto alemão não escondeu a sua satisfação por contar com Kimi Raikkonen como colega de equipa, por mais uma época. A relação entre os dois é visivelmente boa e Vettel explica porquê: «Torna-se muito mais fácil quando trabalhamos com alguém numa relação de grande respeito, sem políticas nem confusões. Neste aspecto, o Kimi é provavelmente o melhor companheiro de equipa que alguma vez tive, é um tipo muito directo. Mas também me dei bem com o Daniel [Ricciardo] e é verdade que tive algumas diferenças com o Mark [Webber], talvez por sermos de gerações diferentes».

Partilhar Notícia.