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Prudência com motor e azares vários impediram Ferrari de dar luta, diz Mercedes

A Mercedes continua desconfiada da competitividade da Ferrari e, apesar de ter conseguido três vitórias claras nas primeiras corridas da temporada, ninguém na equipa bicampeã do Mundo descura o contra-ataque da Scuderia. «Em Xangai vimos uma Ferrari algo conservadora com os seus motores, mais ainda que no Bahrain», referiu Toto Wolff, director da Mercedes. «E é uma questão de tempo até poderem explorar ao máximo o seu motor». O que talvez só suceda a partir de Espanha, quando deverá estrear os novos turbos.

Talvez pelos problemas surgidos com Raikkonen na Austrália (turbo) e com Vettel no Bahrain (descomando electrónico), a Ferrari tenha jogado mais pelo seguro na China, não libertando todo o potencial do seu motor. Pelo menos é isso que se pensa no campo da Mercedes. «A Ferrari ainda não mostrou aquilo que é capaz de fazer, tem tido sempre alguma coisa a perturbar as suas provas», opinou Nico Rosberg. «Pensamos que eles estão realmente muito próximos, por isso temos de continuar a andar no máximo. Mesmo na qualificação, o Kimi teria ficado mesmo em cima se não tem cometido um erro».

Toto Wolff recorda ainda a corrida agitada que a Ferrari teve e a recuperação que fez para mostrar que a Mercedes não pode partir do princípio que tem a superioridade garantida: «Eles bateram um no outro, o que lhes comprometeu seriamente a corrida. A asa dianteira do Vettel foi danificada duas vezes durante a corrida. Portanto, se virmos onde terminaram a primeira volta e onde acabaram a corrida, em 2.º e 5.º, temos de perceber que são fortes competidores e uma ameaça!».

Do lado da Scuderia, Maurizio Arrivabene concorda com a análise de Wolff e até tem uma estimativa para quão perto a Ferrari se encontra da Mercedes! «Na qualificação podíamos ter sido mais rápidos. Segundo os nossos cálculos, o nosso défice para a Mercedes situa-se no décimo de segundo, que podia ser anulado pelos nossos pilotos. Mas não o conseguimos…».

Porque ambos cometeram pequenos erros de pilotagem. «É verdade, mas vi-os dar o melhor que podiam durante a corrida e vi o ‘Seb’ fazer um ataque fantástico, ultrapassando dois carros à entrada das ‘boxes’. É por isso que o seu salário é mais alto que o de Carlos Sainz…».

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