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Renault vai reforçar-se com mais 160 elementos até finais de 2017

Não tendo Carlos Ghosn, presidente da Renault, imposto prazos extremamente apertados para a obtenção de resultados de monta (três anos para discutir pódios), o regresso da marca francesa à F1 enquanto construtor «de corpo inteiro» vai ser feito com alguma tranquilidade, nomeadamente no que respeita ao aumento da estrutura de Enstone, em Inglaterra, onde serão construídos os chassis.

Para já, a Renault vai recrutar poucos elementos para juntar aos que compunham a equipa Lotus mas, segundo Cyril Abiteboul, director-geral da Renault Sport, está previsto um crescimento de 160 elementos em dois anos: «Por agora temos 490 pessoas em Enstone e o plano é atingir as 650 no final de 2017. As equipas maiores têm 800 pessoas mas penso que poderemos estar em posição de competir com elas – e estou a referir-me à Mercedes e à Red Bull – com 650, pela partilha de actividades entre Enstone e Viry-Chatillon». Viry, nos arredores de Paris, é a unidade dos motores de Fórmula 1.

Abiteboul acredita que só a partir do momento em a que «casa» estiver arrumada poderá tentar recrutar elementos de qualidade das equipas adversárias. «Para atrairmos pessoas dos nossos rivais temos de ter uma história. E agora estamos a fundar as bases para contarmos essa história sobre a equipa Renault, os nossos planos, a liderança, os meios financeiros, os parceiros e as perspectivas a longo prazo. Com esse plano, espero atrair muitos talentos».

Já em relação à suposta falta de gente e de meios financeiros no departamento que concebe os motores – acusação feita, por mais de uma vez, pela Red Bull –, aquele responsável da Renault Sport refuta-a e explica: «Temos meios mais que suficientes em Viry, tanto humanos como financeiros. Tudo tem a ver com liderança técnica e ‘know-how’. O que se passou em Viry foi que tivemos de recrutar muita gente para o programa destes novos motores híbridos e, quando temos gente nova, vinda das universidades, temos de as formar e treinar. Mas agora que estão treinadas, a trabalhar ao ritmo necessário e motivadas, temos gente mais que suficiente para o trabalho que nos é exigido».

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