A McLaren confirmou, sem surpresa, que será Jenson Button a ocupar o lugar de Fernando Alonso no G.P. do Mónaco, no fim-de-semana em que o espanhol estará a correr as 500 Milhas de Indianápolis. Tal como tínhamos adiantado na altura da notícia da decisão do espanhol, era a única opção credível da equipa, pela experiência do piloto britânico e por ser ele o piloto de reserva e até, segundo anunciado no ano passado, com um contrato para correr em 2018!
A parte mais estranha é o facto de Button não aproveitar os testes que se realizarão nas próximas terça e quarta-feira, no Bahrain, para tomar pulso ao McLaren MCL32 que nunca guiou e é totalmente diferente do carro que guiou em 2016. Mas os pilotos para esse teste (um deles terá de ser inexperiente, no máximo com um Grande Prémios realizado) serão Stoffel Vandoorne e Oliver Turvey, o que significa que Button só conhecerá o MCL32 na primeira sessão de treinos livres no Mónaco. Além das horas que passará no simulador…
«Estou encantado por voltar a fazer um Grande Prémio de Fórmula 1 e não poderia ser melhor que a minha corrida de casa», referiu o britânico que vive no Mónaco. «Já ganhei essa prova em 2009, é um dos meus circuitos favoritos e daqueles em que o piloto faz a diferença. E mesmo se o McLaren/Honda não começou bem o ano, as características do Mónaco podem ajudá-lo. Claro que não espero repetir a minha vitória de 2009, mas posso somar bons pontos».
Entretanto, Fernando Alonso tinha ainda mais uma revelação para fazer em relação à sua aposta na perseguição da «Triple Crown» – vitórias no Mónaco, Indianápolis e Le Mans –, contando que também chegou a pensar participar nas 24 Horas de Le Mans deste ano… «Le Mans também esteve sobre a mesa mas, para a parceria entre a McLare e a Honda, as 500 Milhas eram a melhor opção», contou o espanhol.
«As 24 Horas de Le Mans hei-de fazê-las assim que for possível, talvez no próximo ano ou nos seguintes. Mas a minha prioridade continua a ser a F1! Se puder fazer as duas tudo bem, senão farei apenas F1», concluiu o espanhol, afastando, aparentemente, a possibilidade de voltar a falhar um Grande Prémio para correr em Le Mans.