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Testes deixaram Renault confiante para a Austrália

Tendo exibido um motor com notável fiabilidade nos testes de Barcelona, tanto no carro da sua própria equipa como na unidade montada no Red Bull, a Renault já pensa em evoluções do V6 turbo híbrido, constando já que um salto de cerca de 35 cv poderá estar reservado para o G.P. do Canadá. «A evolução este ano poderá ser tão grande como a vista nos Ferrari no ano passado», comentou Christian Horner, director da Red Bull, que continuará a usar os motores franceses, embora sob o nome da TAG Heuer.

A evolução deixa animada a equipa Renault neste regresso à Fórmula 1 enquanto construtora, depois de oito dias de testes em Barcelona que foram muito positivos, com 776 voltas cumpridas nos oito dias. «Para ser sincero, até ficámos surpreendidos por estarmos em tão boa forma», reconheceu Bob Bell, responsável técnico do Renault F1 Team. «O carro revelou bom grau de fiabilidade, como esperávamos, apesar da decisão de readaptar o chassis, tomada tão tarde, implicar sempre alguns riscos em termos de resistência mecânica».

Bell diz-se agradavelmente surpreendido com o aprendido nos dias de testes em Espanha: «O carro revelou-se ainda melhor que o esperado, tanto a nível de peso, como do posicionamento do centro de gravidade. A ‘performance’ é boa e o comportamento do carro foi muito consistente, com uma base sólida que nos vai permitir uma boa evolução».

No entanto, isso não significa que a fasquia para a primeira corrida tenha sido colocada muito mais alta: «Vamos para Melbourne muito confiantes mas temos de ser realistas», diz Bob Bell. «Penso que se conseguirmos terminar a corrida com um lugarzinho nos dez primeiros regressaremos a casa muito satisfeitos!».

A primeira evolução conhecida será, contudo… visual! A Renault já anunciou que, no próximo dia 16, véspera dos primeiros treinos do G.P. da Austrália, apresentará a decoração definitiva do RS16, embora pouco tenha revelado acerca das novas cores. As especulações começaram de imediato, falando-se de um amarelo com tratamento mate, por ser uma pintura que poupa peso. A marca francesa apenas deixou uma espécie de desafio: «Preto, azul, amarelo, vermelho, às riscas?». Um toque de humor que mostra o optimismo que reina pelos lados do Renault F1 Team!

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