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Williams está atrasada na recolha de pontos

A Williams está atrasada em relação à quantidade de pontos que desejava ter somado nas três primeiras corridas do ano, para poder estar na luta com a Ferrari. É o resumo que faz o seu director-técnico, Pat Symonds, embora por um caminho algo discutível…

«A falta do Valtteri na corrida da Austrália custou-nos caro em termos de pontos, a Ferrari ganhou-nos um bom avanço», justificou Symonds, embora com umas contas no mínimo estranhas: como Raikkonen abandonou, a Ferrari apenas somou mais 3 pontos que a Williams em Melbourne… Onde a distância aumentou foi, acima de tudo, na Malásia (mais 19 pontos para a Scuderia).

Mas Symonds prosseguiu com os seus cálculos: «Se nos basearmos nos últimos cinco anos, é preciso marcar 22,2 pontos por corrida para terminar o campeonato em 2.º e 18,6 para ser 3.º. Ora nós estamos um pouco abaixo disso». Mais concretamente com 48 pontos, o que dá uma média de 16 pontos por corrida.

O problema é que, se nada se alterar em relação às últimas provas, a Williams estará limitada, este fim-de-semana, a lutar pelos 5.º e 6.º lugares o que, a ser conseguido, soma 18 pontos, ainda abaixo da média necessária, segundo Symonds, para o 3.º posto do Mundial.

«É uma pista que exige muito dos engenheiros porque têm de encontrar o equilíbrio entre uma óptima capacidade de tracção para a qualificação e um desgaste limitado dos pneus traseiros para a corrida, num ambiente de novo muito quente», resume Rob Smedley. E gestão dos pneus traseiros é precisamente um dos pontos… menos fortes dos Williams.

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